segunda-feira, 24 de outubro de 2011

TOMAZ LIMA CANTA : os quatro elementos


Uma ótima música para trabalhar o conceito de preservação, a partir dos quatro elementos da natureza, utilizando como cantiga de roda.

domingo, 23 de outubro de 2011

o crescer 2011


A importância das tarefas de EDUCAR e CUIDAR na educação infantil na concepção do SER como criança.São múltiplas as tarefas, são múltiplos os olhares. São tarefas indissociáveis, promotoras de aprendizagens a partir de práticas lúdicas, desafiadoras, investigadoras às descobertas infantis.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

ORELHA DE LIMÃO( Katja Reider, Angela von Roehl)













Orelha de Limão...trabalhando as diferenças a partir da literatura infantil

Repertório rico para se trabalhar as diferenças com as crianças o livro ORELHA DE LIMÂO retrata uma pequena ovelha igual a todas as outras,com uma orelha na cor limão.È uma leitura para se fazer uma reflexão com as crianças sobre a inclusão, as diferenças,auto-imagem e aceitação de si e do outro, enquanto pessoas vivendo num meio. Resgata a auto-valorização e o respeito de si próprio, enquanto membro pertence a um grupo.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Respeitando as diferenças: Incumbência primária da família



Quando falamos em inclusão social,abrangemos um todo,nas mais variadas diferenças.
Sim diferenças!!!
Somos diferentes e o mais incrível, hoje, é ser diferente e não igual.
Essa é a idéia para se trabalhar AS DIFERENÇAS com as crianças.
A inclusão deve ser trabalhada a partir da nossa própria imagem, da imagem do outro e de como é importante o SER DIFERENTE, no sentido de que ninguém é igual a ninguém.
A inclusão não é apenas a idéia específica dos portadores de necessidades especiais.È isso, mas muito mais que isso. È extensivo a todos. SOMOS DIFERENTES no jeito de ser. Somos diferentes nas maneiras que nos expressamos, na maneira que nos vestimos, somos diferentes no que gostamos... no que acreditamos...
O conceito é amplo. É trabalhar na criança o respeito às diferenças de crenças, etnias, culturas... e conceitualizar a inclusão.
Inclusão social tem como conceito uma ação que combate a exclusão social geralmente ligada a pessoas de classe social, nível educacional, portadoras de necessidades física e mental, idosas ou minorias raciais entre outras que não têm acesso a várias oportunidades.
O papel dos pais é fundamental na construção de futuros cidadãos. Cidadãos que não compartilharão de exclusões feitas a partir de diferenças de cor de pele,de cabelo, de cor dos olhos,altura, peso... e muito menos com a falta da integração das pessoas com necessidades especiais e do idoso na sociedade.
O homem é um ser social por natureza, necessitando para sua
sobrevivência física e emocional de estar integrado e participando da vida
comunitária de um grupo. É a partir das normas, valores e representações do
grupo social ao qual pertence, que a pessoa desenvolve sua personalidade, autoimagem,
e maneira de ser no mundo (Glat, 1989; 1995).
E a família, como grupo social primário, desempenha uma função formativa
e determinativa no desenvolvimento cognitivo-afetivo do indivíduo e no modo
como este se situa e interage na sociedade. É através da identificação com os primeiros “outros significativos”- mãe, pai e demais membros da família - e das reações destes ao seu comportamento que a criança tem seu primeiro contato com o mundo e aprende a desenvolver os papéis e atitudes essenciais para seu processo de socialização,ou seja, é a partir dos exemplos, das atuações e dos conceitos verbais que estes passam aos filhos.
A inclusão inicia com exemplos de atitudes em casa e como processo extensivo, secundário e continuado aos educadores na escola.

sábado, 21 de maio de 2011

Educação infantil e a Sustentabilidade do Planeta

Você sabe o que é Sustentabilidade do Planeta?
SUSTENTABILIDADE DO PLANETA, não podemos deixar de promover esse conceito entre os pais, crianças e colaboradores da escola. Então, o que seria a sustentabilidade do planeta ?
È a capacidade de usar os recursos naturais e, de alguma forma, devolvê-los ao planeta através de práticas ou técnicas desenvolvidas para este fim.
É aplicar os princípios de REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR !
A reutilização do lixo é realizada de diferentes formas, por exemplo, a utilização dos sacos plásticos de supermercado como saquinhos de lixo em casa. Também os artistas plásticos e as escolas contribuem imensamente para a construção de brinquedos, peças de decoração e artes diversas com embalagens descartáveis.
A reciclagem é outra forma importante de gerenciamento de resíduos, pois transforma o lixo em insumos, com diversas vantagens ambientais. Dentre elas a economia dos recursos naturais e o bem-estar da comunidade.
Para a realização da reciclagem e reutilização do lixo é necessária a separação dos diferentes lixos desde sua "produção", ou seja, desde a lixeira de casa/trabalho precisa-se separar o lixo "sujo e molhado", o chamado lixo orgânico, do lixo seco e limpo, ou seja, dos plásticos, papéis e metais. Além da separação de outros lixos específicos como os vidros e os óleos de cozinha.
A sustentabilidade começa desde cedo... Ajude a promover esse conceito nas crianças.Faça a sua parte.

Desenvolvimento Sustentável - Vídeo Educacional

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Adaptação:

Entendendo mais...

Ao falarmos em adaptação escolar nos reportamos ao significado da separação.
A separação inicia no momento em que nascemos, onde deixamos um lugar aconchegante “desbravando” o mundo exterior, desconhecido, cheio de luzes e barulho. Ao longo da vida vivenciamos diversas separações no nosso desenvolvimento, como exemplo: desmamar, aprender a andar, retirar as fraldas, dormir no quarto sozinho, vivenciar a mudança de um amigo, trocar de namorado, se formar na faculdade, trocar de emprego, vivenciar um casamento, vivenciar um “divórcio”.
Nas vivências de separações existe um potencial de crescimento e de mudança nessas experiências, mesmo que predomine uma sensação temporária de perda.
Entendendo os sentimentos das crianças na adaptação....
No início da vida escolar as crianças podem sentir-se abandonadas, deixadas de lado, desprezadas, tristes, com medo, com raiva. E podem expressar-se com choros, gritos, batendo, com mau-humor, ficando quietas e até ficando dóceis.
Há crianças que apresentam problemas com essa sensação de separação. Há crianças que não apresentam problemas. As que não apresentam problemas exploram o ambiente, exploram os brinquedos, gostam de novidades, gostam de estar com outras crianças. As que apresentam demonstram o oposto.
O que as crianças esperam? Que todos os adultos ajam e tenham comportamentos semelhantes aos seus próprios pais. Por isso, é preciso ter um tempo para que elas se adaptem ao novo adulto- professor- que estão conhecendo. É normal que se sintam preocupadas em que não irão cuidar delas, que não saberão ir para a casa sozinhas, que não vão encontrar os seus pais e ou que seus pais não irão mais encontrá-las, pois para as crianças pequenas estar fora de vista é, muitas vezes, estar fora da memória. As refeições e o soninho são lembranças fortes de suas casas. Muitas vezes, seus sentimentos são grandemente ativados nestes momentos. Portanto, são atividades que devem ser introduzidas uma de cada vez. Pode parecer que a pessoa amada não vai mais voltar. Isso tudo vai desaparecendo com o tempo e paciência.
A criança que apresenta um comportamento muito bom, aparentando estar quieta e obediente ou querendo conhecer tudo na escola entrando e se relacionando facilmente, não quer dizer que não vão apresentar qualquer recusa em permanecer na mesma, pois lembre-se... Ela está em processo de adaptação. E isto quer dizer... Elaborando a separação. É importante que reaja frente a essa experiência. Mesmo a mais quieta também está mostrando reação à separação. Muitas evidenciam comportamentos regressivos, se queixando, implorando para não ser levada `a escola, se recusando a brincar, se agarrando firmemente na mãe, chupando o dedo, evidenciando sentimentos de tensão na hora da comida, mostrando problemas no controle da urina e perturbações no sono. Esses comportamentos são repetições já vivenciadas pelas crianças no seu desenvolvimento. E essas repetições são necessárias e importantes para que a criança tenha uma boa adaptação, adquirindo uma autoconfiança. Todos esses comportamentos são comuns no início da fase escolar.
Com as outras crianças elas demonstram a dificuldade de lidar com a separação. Isso pode ser observado através da agressividade ou afastamento.
Quando os pais voltam elas podem não querer voltar mais para casa e não deixarem os pais as abraçarem. Isso ocorre devido ao fato de passarem tentando elaborar a idéia de controlar o sentimento de terem sidas deixadas na escola. E isso é normal.
Para haver a adaptação tem que haver a separação e se procede entendendo as condições das crianças e seu mundo interior.
E os sentimentos dos pais...
Os pais se sentem preocupados com os cuidados dos seus filhos, se irão compreendê-los, se irão gostar deles e como será se o filho se comportar mal? E se o filho preferir o professor? E se o filho se machucar? Se o professor é confiável? Enfim... Normal todos esses pensamentos.
Aos pais é necessário verificar as suas primeiras experiências em relação à separação e á escola.
Confiar na equipe parece ser a parte mais importante para a resolução dos sentimentos de ansiedade. Para se fazer uma boa adaptação é importante que se tenha confiança na escola e nos seus educadores. Portanto, a sua escolha é fundamental nesse processo.
Aos pais é importante que conversem com as crianças explicando que irão pegá-las e que é importante a sua ida para a escola para ter amizades e aprendizagens, se despedindo dos seus filhos quando forem embora, pois mesmo quando os pais se despedem do seu filho e , o mesmo mostra um desconforto, a caminhada nesse processo está se construindo positivamente, pois se dá um passo em direção da autoconfiança e do autocontrole.
A adaptação se procede com critério e paciência e se completa por volta de seis semanas.
Espero ter auxiliado na compreensão desse processo, porque mesmo sendo doloroso é fundamental na socialização e aprendizagens da criança.