quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Desenvolvimento Infantil … Etapas a serem vivenciadas

De repente o bebê cresceu! E os pais como percebem e recebem essa evolução?
O desenvolvimento humano é inerente a todos e a trajetória que a criança percorre inicia quando começa a deixar de ser um bebê, que, até então, era dependente total da mãe e ou do responsável.
Esse desenvolvimento acontece através de condições biopsicossociais, ou seja, biológicas, psíquicas e sociais relacionadas a sua condição de maturação interna fisiológica, bem como às condições psíquicas e sociais que a família e as demais pessoas de convivência da criança permitem em que ela se desenvolva sadiamente, evoluindo na sua independência e autonomia.
Esse desenvolvimento não acontece de forma linear e, sim, gradual. É normal que a criança durante o processo tenha avanços com retrocessos, como exemplo, na retirada das fraldas. E cada criança vivencia o seu desenvolvimento de forma única.
O bebê (de 0 a 2 anos) que necessita mais de cuidados quanto a sua higiene, até por não controlar ainda os esfíncteres(xixi e cocô) escovar os dentes, colocar os seus pertences no lugar, andar sozinho...Já por volta dos 3 anos necessita e deve ser estimulado quanto às iniciativas de higiene, locomoção, alimentação...
Os pais, responsáveis, educadores podem proporcionar esses avanços através de atitudes tais como:
- Deixando a criança comer sozinha, supervisionando e auxiliando quando necessário;
- Levando a criança na escola pela mão, não no colo, para as crianças que já caminham sozinhas;
-Deixando com que a criança se aproprie dos seus pertences, possibilitando que elas carreguem os seus brinquedos, materiais, usando o bom senso sempre;
- Experimentando a escovação dental, procedendo com sua higiene, mesmo que depois o adulto repasse a higiene bucal, principalmente, como atividade de rotina à noite com a família;
- Possibilitando que a criança faça a sua higiene do xixi sozinha, próximo aos quatro anos de idade, supervisionado pelos adultos e que isso se desenvolva também para a hora cocô;
-Incentivando o guardar dos seus brinquedos, materiais...
-Possibilitando a retirada de algumas peças de roupas e se vestindo sozinha.
-Enfim... O que poça ser atribuída á faixa etária, conforme o seu desenvolvimento.
É importante observar que essas atitudes que incentivam a autonomia e a independência também auxiliam para o desenvolvimento também intelectual e moral da criança, bem como nas suas relações de “passagens” ás rotinas adaptativas com novos educadores na escola, ou ao início da freqüência da criança na escola.
Deve-se levar em conta que tanto antecipar etapas, como não estimular a criança, pode ser geradores de futuros conflitos.
Cabe á família e á escola conhecer e respeitar os passos do desenvolvimento infantil.
Os pais são os incentivadores para que a criança se sinta motivada para o seu próprio desenvolvimento, evidenciando tranqüilidade, a fim de que ela percorra a sua caminhada natural da vida. Esse processo é saudável quando os mesmos “permitem” que seus filhos CRESÇAM(sentando, engatinhando, caindo, levantando, caminhando, correndo...), experimentem sensações e trocas de experiências com o meio, proporcionando a construção do conhecimento.
A escola é a continuidade dessa caminhada e tem o seu papel definido nas suas atribuições de CUIDAR, mas principalmente como promotora de APRENDIZAGENS. Ambas devem ser aliadas e interadas para o progresso da criança, atento ás suas necessidades, de acordo com suas incumbências, solucionando as dúvidas, os conflitos e os retrocessos, através do diálogo e traçando manejos em conjunto.